Fundos de Private equity estão bem posicionados para encontrar barganhas de carve-outs durante a crise de Covid-19, mas eles não devem esperar um caminho fácil, escreve Ben Fielding.

A incerteza econômica global causada pela Covid-19 continua e, como esperado, a atividade do mercado de M&A diminuiu o passo. Seguindo uma triplicação do volume anual de spin-offs e carve-outs desde 2016, o volume total de buyouts na primeira metade de 2020 caiu 23% anualmente. No entanto, espera-se que esta atividade volte a subir, liderada por fundos de private equity.

PE pronto para barganhas

Fundos de PE tinham muita liquidez antes da pandemia e seu foco está se voltando agora para possíveis acordos de carve-outs em indústrias como a de aviação, hospitalidade e imóveis. Empresas nestes setores estão posicionadas para se desfazer de produtos e marcas não centrais enquanto tentam estabilizar seus balanços.

Está claro que empresas enxergam valor na crise. Nos meses recentes, muitas levantaram fundos de 'situações especiais' que já foram completamente preenchidos ou até mesmo ultrapassaram a meta.

Mas enquanto buscam sua próxima aquisição de carve-out, encontrarão alguns desafios importantes.

Atrasos custosos em acordos

Uma pesquisa independente recente encomendada pela TMF Group observou que um quinto dos carve-outs transnacionais resultam em milhões de dólares desperdiçados por causa de ineficiências. Atrasos podem levar a um custo de até 16% a mais do valor original do acordo.

Muitos obstáculos que podem atrasar acordos em meses são relacionados a quest&otilotilde;es legais e regulatórias.

Entender os passos que você precisa tomar como comprador – e em que ordem – desde a transação até o estabelecimento da entidade e a prontidão operacional é fundamental para minimizar estes atrasos custosos.

Compradores precisam estar a par dos passos que podem diferir de acordo com o país. Por exemplo, na Alemanha, você deve abrir uma conta bancária antes de abrir sua empresa. Em outros países este processo é tipicamente reverso. A Covid-19 também pode contribuir para atrasos na criação de empresas. Agências do governo que foram fechadas durante os primeiros períodos de isolamento estão agora trabalhando em aplicações atrasadas, e isto deve ser levado em conta em programações.

Não ter um TSA coloca o comprador em uma posição difícil

A pandemia colocou vendedores sob muita pressão, e muitos buscarão um acordo do tipo "tudo ou nada". Isto significa que os itens usuais como o Acordo de Transição de Serviços (TSA, em inglês), que governam a provisão temporária de serviços para a nova empresa, pode ser limitado ou completamente removido da mesa de negociação.

Isto não é uma coisa tão ruim para fundos de PE de uma perspectiva de economia. Mas os deixa sem uma rede de segurança e adiciona pressão para ter todas as funções necessárias prontas desde o primeiro dia. Por este motivo é essencial endereçar a questão do TSA e determinar as responsabilidades associadas o mais rápido possível, o que pode requerer que você inclua um suporte de um provedor terceiro.

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